Irlanda, minha residência: Pragua

Depois de Bruxelas, pegamos uma van e fomos até Praga, na República Checa. Nada menos do que 900 km, para arredondar. O bom é que as estradas são ótimas, principalmente das da Alemanha. As famosas Autobans são perfeitas, sem nada que se assemelhe a um buraco, e melhor, vários trechos não tem limites de velocidade.

Mapa do trajeto

Van alugada e galera escalada!

Então já que iamos mesmo passar pela Alemanha e pertinho de Frankfurt, porque não almoçar por lá? Gastamos um hora e alguns minutos até chegar na cidade, almoçar e retomar a rota.

Frankfurt é uma cidade diferente das demais da Europa (as que eu conheci até agora), porque é moderna e tem préditos bonitos e arrojados, assim como no Brasil. Fomos até a estação de trem, almoçamos lá e já conhecemos esse que é um dos cartões postais da cidade.

Não se pode ir para a Alemanha e não provar uma comida típica, então almocei um prato que não lembro o nome e muito menos como se escreve. Mas era bem saboroso. Tinha uma bisteca suína e duas saladas, uma de batatas e outra de cenoura.

Galera reunida em frente a Estação de Trem

Comidas típicas

Meu modesto prato

Cartão postal de Frankfurt

Depois da rápida parada em Frankfurt, pé na estrada até o próximo destino: Praga, na República Checa. Apesar de todo mundo pensar que pode ser complicado rodar na Europa, nós dirigimos por três países e não precisamos mostrar nossos passaportes em nenhuma aduana e não fomos parados por nenhum policial. Graças a Deus, porque nem todos falam inglês. Entrar na República Checa, que era nosso maior medo, também foi bem tranqüilo. A aduana está desativada e não encontramos nenhum policial nas ruas. Mas tenho que admitir que sem o tal do GPS, tudo ficaria muito mais complicado.

Praga é uma cidade que precisa ser visitada. Tudo por lá é muito bonito, muito mesmo. A noite então, as luzes dão um toque especial no castelo, nas pontes e prédios de época. Sem sombra de dúvidas, é uma das mais bonitas cidades da Europa.

Uma boa dica para que vai pra Praga, é fazer o book no hostel Mosaico. Nós não ficamos lá, mas temos um amigo que estava hospedado e fomos visitar. O hostel é muito bom e para quem curte boa música e gente para interagir, no lounge do hotel tem Dj e bar funcionando. É muito legal.

Nós ficamos dois dias em Praga, e a nossa ida não foi somente para turismo. Nós fomos para uma das maiores festas eletrônicas do Planeta, a Sensation White Party. Segundo o que falam, a melhor edição da festa acontece em Praga, então, lá fomos nós conferir a festa. É claro que nos programamos antes, compramos os ingressos pela internet e recebemos no correio de casa. A festa é sensation, vale a pena ir pelo menos uma vez para conhecer. O lugar é gigante e todas as pessoas vão vestidas de branco de cima a baixo. Até eu que não sou muito de música eletrônica, gostei do negócio.

Para quem curte bater perna e conhecer os pontos turísticos, Praga é muito interessante, porque tudo fica relativamente perto e é muito mais fácil ir de metro até a cidade velha, que fica no centro, e fazer o percurso a pé. Nós estávamos de carro, então deixávamos ele em um estacionamento e depois seguíamos a pé. Em dois dias e de forma organizada, é possível visitar todos os pontos turísticos e ainda gastar um tempinho na praça da cidade velha, que é muito bonita. Agora se a pedida é visitar museus, aí a organização precisa ser diferente e quem sabe um dia a mais seja interessante.

Uma coisa que se deve prestar atenção é na conversão da moeda, já que em Praga eles usam Coroa Checa e não Euro. Quase todos, senão todos, os lugares aceitam euro, mas sempre tem que pedir qual é a cotação do dia para não entrar em furada. Se puderem, os checos te passam a perna.

Vamos as fotos.